quarta-feira, 31 de março de 2010

Wanderlê protocola emenda constitucional para realização de plebiscito sobre usina nuclear



Na sessão desta segunda-feira, 29, o deputado estadual Professor Wanderlê (PMDB) usou a tribuna para informou que já está tramitando na Assembleia Legislativa o projeto de emenda à Constituição sugerindo que seja realizado um plebiscito para saber se a população é contra ou a favor da instalação de uma usina nuclear em Sergipe. A proposta apresentada pelo parlamentar tem como objetivo emendar o texto da Constituição Estadual no artigo que trata da proibição de instalação de usina nuclear no Estado. Wanderlê disse que nove deputados já subscreveram o pedido.

“Hoje temos a classe política sergipana dividida. Uns são contra, outros a favor. E este é um assunto que diz respeito a todo povo de Sergipe”, disse o deputado, ressaltando que este é um problema não apenas para agora, mas para milhares de anos, uma vez que, segundo ele, as dificuldades decorrentes da instalação não se resolvem com o encerramento da produção da usina. “Aliás, os problemas começam a partir daí”, acrescentou.

Wanderlê disse que sua proposta é que seja aberto um debate com a participação de todos, para que as pessoas, que são a parte mais interessada, principalmente a população ribeirinha, onde a usina pode vir a ser instalada, possam participar. Ele citou matéria publicada no semanário Cinform desta semana, onde mostra que parte da população ribeirinha ainda está confusa, sem saber o que é uma usina nuclear.

O deputado também se referiu a um debate ocorrido na última semana sobre o tema. “Mas, na verdade, não foi debate nenhum. Eram três pessoas, todas eram favoráveis à instalação da usina. Tinha um representante da Eletronuclear, o secretário de Estado da Indústria e Comércio, Jorge Santana, e uma professora da universidade. Então não houve debate, mas um doutrinamento, porque debate tem que haver o contraditório”, afirmou.

Wanderlê defendeu que a Assembleia assuma este debate nas suas diversas instâncias. Para ele, ser a favor da usina nuclear não é só falar sobre o local de sua instalação, a parte interna e a produção em si. “Mas a gente deve analisar todo ciclo, desde a extração do minério de urânio ao descomissionamento da usina, após o seu tempo de vida útil”, disse o peemedebista, lembrando que o tempo de funcionamento da usina era de 30 a 40 anos e estão conseguindo licença para funcionar por 60 anos. “Já é uma dúvida entre os próprios cientistas se essas usinas que foram projetadas para 40 anos têm condições de funcionar por mais tempo ainda, sem por mais em risco a segurança das pessoas e do meio ambiente.

Fonte:http://professorwanderle.com.br/?p=1041


( É o caminho correto para avaliar a questão, que não pode e não deve agir de forma empolgada, mas com bases em estudos e dados reais dos riscos.
Por isso vale a pena refletirmos sempre: Vale a pena corrermos este risco?
NÃO!!!!!!!!!!!!!!!! A USINA NULCEAR EM SERGIPE.
Elder dos Anjos )

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